José Sarney sempre foi defensor da igualdade racial. Ainda jovem, aos 31 anos, o deputado Sarney, como delegado especial do Brasil na XVI Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), subiu à tribuna para condenar o apartheid. Ao abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1985, enfatizou a posição oficial do Brasil, anunciando sanções à África do Sul. Em 1988, nas comemorações do Centenário da Abolição da Escravatura, Sarney criou a Fundação Palmares, destinada à promoção dos afrodescendentes, especialmente em seus aspectos culturais e sociais. Ainda como presidente da República, novamente na ONU, Sarney assinou a adesão brasileira ao tratado contra qualquer forma de discriminação e voltou a condenar o apartheid. Transformou em monumento nacional a Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas. Como senador, Sarney lutou pela política de cotas como instrumento fundamental para alcançar a igualdade racial no Brasil,.