Relançamento dos romances de José Sarney terá sessão especial na ABL nesta quinta-feira

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A Academia Brasileira de Letras destaca o relançamento de três romances de José Sarney, que será celebrado em uma sessão especial nesta quinta-feira, 27 de novembro, às 16h, no Salão Nobre da ABL. As novas edições de “O dono do mar”, “Saraminda” e “A Duquesa vale uma missa” reafirmam a força e a permanência da obra do Acadêmico, que atravessa gerações com narrativas que combinam história, mito e imaginação. Após a apresentação, haverá sessão de autógrafos, com entrada gratuita e transmissão ao vivo pelo canal da Academia no YouTube.

Segundo a ABL, em seu site oficial, os romances reafirmam a relevância da produção literária de Sarney por abordarem universos variados — da Amazônia mítica aos garimpos oitocentistas, passando pelas intrigas da corte renascentista.

A ABL destacou que, em O dono do mar, Sarney transforma a tradição oral dos pescadores amazônicos em narrativa marcada pela fusão entre mito e ancestralidade, consolidando o livro como referência sobre o imaginário amazônico. Já Saraminda leva o leitor aos garimpos do Amapá e da Guiana Francesa no século XIX, criando uma trama de sensualidade, tragédia e crítica social. Em A Duquesa vale uma missa, o autor explora as fronteiras entre realidade e delírio ao narrar a paixão de Leonardo por um quadro renascentista — e esta nova edição traz um desfecho inédito.
Decano da Academia desde 1980, José Sarney possui obra traduzida em diversos países e consolidou trajetória literária marcada por lirismo, memória e reflexão histórica, independente de sua vida pública. A ABL também informou que, na quinta-feira seguinte (4), às 17h, haverá a palestra “200 anos de D. Pedro II”, com participação dos Acadêmicos Lilia Schwarcz e Arno Wehling.

Sobre José Sarney

Nascido em Pinheiro (MA), em 1930, José Sarney é autor de romances, ensaios, crônicas e poesia. Entre seus livros mais conhecidos estão O dono do mar e Saraminda. Além de sua trajetória política, que incluiu a Presidência da República (1985–1990), construiu uma carreira literária independente, marcada pelo diálogo entre história e imaginação.

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