A literatura ocupa o centro das atenções de Sarney no começo da década de 1950. Além das colaborações nos jornais e na revista do grupo, A Ilha, publica seu primeiro ensaio, Pesquisa sobre a pesca de curral na Ilha do Curupú (1953), e o primeiro livro de poemas, Canção Inicial (1954). Em 1953 assume a cadeira 22 da Academia Maranhense de Letras.
No dia 12 de julho de 1952 Marly de Pádua Macieira e José Sarney se casaram na Catedral de São Luís.
Reuniam-se na Movelaria Guanabara alguns amigos, no debate de idéias literárias e artísticas: além de Sarney, os escritores Bandeira Tribuzzi, Luís Carlos Bellos Parga, Carlos Madeira, Antônio Luís de Oliveira, Evandro Sarney, Lago Burnett, Ferreira Gullar, os pintores Cádmo Silva, Paiva, Figueiredo e Floriano Teixeira. Destes encontros saiu a revista “A Ilha”, propugnadora do neo-modernismo, par de Clã, de Fortaleza, Quixote, do Rio Grande do Sul, José, de Pernambuco, Joaquim, de Santa Catarina, Orfeu, do Rio de Janeiro. Sarney concluíra o curso de Direito, chegando a atuar no Tribunal do Continue a ler
Recém-chegado à Faculdade de Direito, ingressou na União Maranhense dos Estudantes (UME). Representou o Maranhão no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) realizado em São Paulo, em 1950. Nesse congresso, marcado pela presença de Enrico Berlinguer, criou laços de amizade com Álvaro Americano, Paulo Egydio Martins, Roberto Gusmão e Célio Borja.
Vencendo concurso de melhor texto, José Sarney começa a trabalhar em O Imparcial. Começou na reportagem policial e logo foi transferido para a reportagem geral. Algum tempo depois ali criou um Suplemento Literário.