Maurice Druon: sobre “Saraminda”

Maurice Druon•   O Universo das Paixões Absolutas Saraminda é, eu creio, o melhor romance de José Sarney. O leitor não se desprende de sua  leitura repleta dessa mistura tão particular de verdade naturalista e de fantasia trágica que caracteriza seu talento. O “Contestado” e “la couleur” instalam-se em nossa imaginação. Sarney destaca-se na pintura da floresta equatorial, da Caiena de outrora, das técnicas e da vida terrível dos garimpeiros. E a Continue a ler

Josué Montello: sobre “O Dono do Mar”

Josué Montello • Um romancista que desponta Eu assisti, em 1952, em São Luís, à estreia de José Sarney, com a publicação de A Canção Inicial. Por esse tempo, era ele um jovem poeta. Cedia ao impulso da idade e da geração a que pertencia, antes que nele despontasse o político, obrigando-o a seguir por outro caminho. Os contos de Norte das Águas, publicados 18 anos Continue a ler

Ivan Junqueira: sobre “Os Maribondos de Fogo”

Ivan Junqueira •   Poética de Raízes Muito estimado entre nós como ficcionista — Norte das Águas (1969), Brejal dos Guajas e outras Histórias (1985) e Saraminda (2000), além de outros — é todavia como poeta que José Sarney estreia na literatura brasileira, mais precisamente em 1952, quando publicou A Canção Inicial. Tem assim o poeta José Sarney meio século de existência, o que lhe atesta não apenas uma pertinácia de Continue a ler

Marcos Vinicios Vilaça: sobre “A Duquesa Vale uma Missa”

Marcos Vinicios Vilaça•   Leitura leve e instigante Em seu novo romance, A Duquesa Vale uma Missa, José Sarney mostra a variedade de seu espaço ficcional. Depois de O Dono do Mar, sobre o universo poético dos pescadores da ilha de São Luís do Maranhão, e Saraminda, sobre os mistérios da epopeia do ouro na região do Contestado entre o Brasil e a França — atuais Amapá e Guiana Francesa Continue a ler

Adolfo Castañon: sobre “O Dono do Mar”

Adolfo Castañon•   O Dono do Mar: uma obra com alma O Dono do Mar foi saudado por personalidades tão diversas como Claude Lévi-Strauss, Maurice Druon e Jorge Amado com inteligência e entusiasmo. Dele diz o autor de Gabriela, cravo e canela e Capitães da areia: “O Dono do Mar propõe ao leitor uma visão inesquecível do mar do Maranhão, Continue a ler