Marcelo Rubens Paiva • Sobre Norte das Águas Contos de José Sarney lançam olhar poético sobre extremos Em 1969, Guevara, Martin Luther King e Bob Kennedy já estavam mortos, o Brasil vivia sob o AI-5, jovens cabeludos de lá pediam paz e amor, enquanto os jovens daqui pegavam em armas. Em 1969, a editora Martins lançava Norte das Águas, livro de contos de José Sarney — então Continue a ler
António Alçada Baptista • Sobre Norte das Águas Recriação do Espaço e do Tempo Regionais Escrever sobre um livro de José Sarney impõe que se estabeleça uma separação clara entre aquele que foi deputado federal, governador do Maranhão, senador e presidente da Arena e que, atualmente, lidera o Partido Democrático e Social, e o escritor José Sarney, membro da Academia Continue a ler
Ivan Junqueira • Sobre Saudades Mortas Os passos lentos da falecida Tia Zica no quarto assombrado por mil cavalos de vento. O caixão do avô de fraque, colete e botina, preparado para uma festa de cinzas aonde se chega e de onde não se volta. A amarga madrugada do recordar brilha e aparece entre tipos datilográficos e aranhas, e o teclado de santa alucinação produz linhas comoventes, cortantes, singelas. A flor da Continue a ler
José Chagas • Sobre A Canção Inicial Um intelectual em três dimensões José Sarney — o poeta — fez parte da geração de jovens que, em fins da década de 1940 e início da de cinquenta promoveu, por assim dizer, a ressurreição de nossa vida literária. Os poetas da geração anterior viram-se realizados, consagrados pelo público, mas já estavam certos de Continue a ler
Éris Antônio Oliveira • Prefácio a Bibliografia e Fortuna Crítica de José Sarney Li “Saraminda” e quanto amei esse belo livro. Depois dos pescadores do Nordeste, José Sarney faz reviver os faiscadores de ouro de Caiena e do Amapá com a mesma sensibilidade aguda à realidade etnográfica permeada por um poderoso lirismo. Continue a ler