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literatura

Dica Cultural: O Menino do Dedo Verde, um clássico da literatura infantojuvenil

Na Dica Cultural deste domingo, o destaque vai ser a história de Tistu, um menino de 8 anos de idade que mora na cidade de Mirapólvora. Tistu tem um segredo que o faz  diferente de todo mundo:  ele tem um polegar verde que tem poderes mágicos. Com esse dom, Tistu faz crescer plantas e flores onde toca com seu polegar. Um segredo que compartilha com o seu amigo, o velho jardineiro Bigode.  Com o tempo, o menino vai descobrindo os fatos tristes da vida, como guerras, prisões e, na tentativa Continue a ler

José Sarney visita Feira do Livro de São Luís

Despertando olhares de admiradores, pedidos de fotografias e bastante euforia do público. Quem esteve na Feira do Livro de São Luís (FeliS) no início da noite desta terça-feira (17) deparou-se com uma visita ilustre: o escritor José Sarney foi prestigiar o evento, que acontece até o próximo dia 22 na Praça Maria Aragão, centro de São Luís. Atendendo a todos os pedidos de fotografias, autógrafos em obras literárias e conversas, cujo teor versavam sobre literatura e política, José Sarney percorreu toda a estrutura do evento, visitou estandes, conferiu lançamentos de Continue a ler

Dica cultural: Os Tambores de São Luís

“O melhor livro de Josué Montello! Uma narrativa muito bem feita sobre o período da Escravidão no Brasil. Apesar de ter no título ‘São Luís’, não se restringe a uma obra regional, Os Tambores de São Luís sempre foi uma obra nacional, um grande romance que aborda toda a saga e luta do povo negro no país”, dessa forma, o escritor José Sarney relembra uma das obras mais importantes da literatura maranhense que é destaque da Dica Cultural, publicada aos domingos no site A Página do Sarney. Os Tambores de Continue a ler

Dica cultural: Dom Quixote

Todos os domingos, a partir deste mês, o site A Página do Sarney vai trazer uma indicação cultural. A proposta é contribuir e incentivar o gosto pelas artes das novas gerações. A iniciativa está em consonância com a vontade de José Sarney, escritor premiado e um entusiasta na divulgação da leitura e cultura em geral para ser aproveitada pelas próximas gerações. Leia aqui como foi o encontro de José Sarney com estudantes em palestra na Academia Maranhense Letras A primeira indicação é um clássico da literatura mundial, considerado um dos Continue a ler

José Sarney prepara novo livro

O contexto da política nacional sob o olhar de quem participou de um momento histórico do Brasil: José Sarney, o presidente que conduziu a retomada do país para a Democracia, após 20 anos do Governo Militar. Essa é a tônica de O Brasil no seu labirinto, próxima obra de autoria de José Sarney que será lançada no primeiro semestre de 2024. A produção não é um romance, sim uma análise minuciosa sobre os caminhos e movimentações da política recente do país, a partir do olhar atento de Sarney. “O livro Continue a ler

Laurentino Gomes visita José Sarney

De passagem por São Luís, o aclamado escritor Laurentino Gomes fez uma visita de cortesia ao ex-presidente e escritor José Sarney. No encontro regado a temas literários, Gomes lembrou que citou um episódio envolvendo José Sarney no seu livro 1822, ao contar a história de Lorde Cochrane. Gomes teria ficado sabendo por meio de Elio Gaspari que José Sarney, em visita oficial à Abadia de Westminster, em Londres, teria disfarçadamente pisado em sua lápide, a quem o chamou de “corsário”. Esse causo foi mencionado no livro e, anos mais tarde, confirmado por Continue a ler

José Sarney faz palestra para adolescentes na AML

Os estudantes do Centro Educa Mais Professora Margarida Pires Leal foram surpreendidos com a presença do ex-presidente José Sarney durante uma palestra, na tarde desta quarta-feira (9), na Academia Maranhense de Letras (AML). José Sarney chagou mais cedo antes da palestra de Antônio Carlos Secchin em homenagem a Gonçalves Dias, e teve um bate papo sobre literatura e relembrou sua carreira como escritor. O ex-presidente disse sentir satisfação da falar sobre literatura para um grupo de jovens. Sarney relembrou que entrou na Academia de Letras aos 22 anos de idade, Continue a ler

Antônio Gonçalves Dias

Esta semana, dia 10, afinal — já faço o anúncio há tempos — acontece o bicentenário de nascimento do nosso maranhense mais ilustre, o moço que reuniu os sangues negro, indígena e branco e criou a poesia brasileira.   Alguém dirá um e outro nome de poeta — e Gregório de Matos? e Tomás António Gonzaga? e Cláudio Manuel da Costa? e José Bonifácio? e Gonçalves de Magalhães? e …? Poetas, sem dúvida, foram, e mesmo grande poeta, como no caso do Boca do Inferno, mas, brasileiros ou portugueses, não fizeram Continue a ler

O poeta dos Timbiras

Aproxima-se o bicentenário de nascimento de Gonçalves Dias. Haverá festa, aqui e ali, mas não vejo programada a grande homenagem que o Brasil deve a seu primeiro grande poeta. Ele morreu muito moço, afogado, quando chegava de volta ao Maranhão. Voltava para morrer de vários males, o principal a tuberculose, e estava já agonizante. Na véspera, avistada a linha da costa, pedira que o levassem ao convés para ver seu Brasil, seu Maranhão — e desmaiou de emoção! Mestiço, filho natural, baixinho — “pequeno, baixo, ligeiro”, disse Machado de Assis Continue a ler

Ano que vai, ano que vem

O tempo é algo em que vivemos, com que não nos conformamos e que festejamos. Os versos de T. S. Eliot, que sempre cito, dizem tudo: “O tempo presente e o passado / estão ambos talvez no tempo futuro, / e o tempo futuro está contido no tempo passado.” Já o Padre Vieira explicava que “se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é o futuro do passado, e o Continue a ler

A Academia Brasileira de Letras faz 125 anos

Quero agradecer ao Presidente Merval Pereira — que com tanta eficiência vemos dirigir esta Casa — o convite que me fez para ser o orador desta sessão tão significativa para todos nós e para o Brasil, porque mostra a perenidade desta Instituição que há 125 anos é a guardiã da língua e dos nossos valores espirituais, construída pelo gigantesco patrimônio cultural das obras dos que por aqui passaram e dos que aqui estão. Quando tomei posse nesta Casa em 1980, sucedendo ao grande escritor e político José Américo de Almeida, Continue a ler

Os 125 anos da Academia

Fui o orador da sessão de comemoração dos 125 anos da Academia Brasileira de Letras. Para toda a cultura brasileira e não só para nós, acadêmicos, é uma data importante. Criada no final do século XIX por um grupo de escritores sobre uma ideia que já vinha da colônia e que tinha como grande modelo a Academia Francesa, ela se desenvolveu a partir dos jantares mensais da Revista Brasileira, de José Veríssimo. Ali, tendo como ativistas Lúcio de Mendonça e Medeiros de Albuquerque, e como bússola discretos sinais de Machado Continue a ler

Minha Comadre Nazareth

Em 1961, eu estava na ONU, na delegação brasileira — presidida por Afonso Arinos de Melo Franco e composta por Gilberto Amado, Antonio Houaiss, Araújo Castro, Guerreiro Ramos, Josué de Castro e outros — à 16ª Assembleia das Nações Unidas. Ali, no Comitê de Política Especial, tive oportunidade de ter como colega a “Mãe de Israel”, Golda Meir. Odylo Costa, filho, o melhor amigo que tive em minha vida, fez uma carta recomendando-me a Gilberto Amado, que era, desde sua criação em 1948, a figura central da Comissão de Lei Continue a ler

O Cansaço da Solidão

O mundo começa a se recuperar, com alívio, de um dos maiores problemas da pandemia: o cansaço da solidão, o desgaste psicológico do isolamento. Infelizmente, aqui no Brasil, ainda vamos continuar nessa provação de ficar longe da família, dos amigos, dos companheiros de trabalho, de toda a sociedade. Há um ano, ainda no espanto com as dimensões da doença, eu lamentava o meio milhão de mortos no mundo. Hoje esse é o número no Brasil. Há mais de um milhão de pessoas em tratamento, as UTIs estão cheias, e os Continue a ler

A Verdade e a Mentira

Vivemos num mundo em transformação. A sociedade digital mudou tanta coisa que isso atingiu o nosso modo de pensar. O aspecto mais discutido é o que se chama de “a morte da verdade”. São tantas versões sobre um fato que não se sabe qual é a verdade. Este problema não é novo. Sempre foi uma questão fundamental e está no centro do Evangelho.  Pilatos pergunta a Cristo: “Tu és rei?” Jesus diz que veio para dar “testemunho da verdade”, e Pilatos retruca: “O que é a verdade?” O que acontecia Continue a ler

Duas rosas: a bela e a fera

Uma pergunta que passou ao nosso cotidiano é o que vai acontecer com o mundo depois da Covid, que eu considero que não vai passar. Vamos descobrir remédios para o seu tratamento, mas isto vai demorar muitos anos. Temos os exemplos da AIDS. A Covid vai passar e não passará. Permanecerá endêmica. E ela chega num momento em que vivemos entre um mundo em transformação e um mundo transformado. Estamos em plena revolução digital, com um impacto radical sobre as comunicações, que passaram a nos influenciar e transformaram-se em formadoras Continue a ler

Menina e moça

Tomei emprestado para este artigo o título do livro de Bernardim Ribeiro, que na minha adolescência fazia parte da formação clássica. É velho como a Sé de Braga, como se diz em Portugal, de 1554. Começa — cito de memória e me sujeito a erros — assim: “Menina e moça me levaram da casa de minha mãe para muito longe. Que causa fosse então a daquela minha levada, era ainda pequena, não a soube.” Lembro isso pelo caso que nos revoltou pela violência e pela maldade: a gravidez da menina Continue a ler

Discurso de Posse na Academia Brasileira de Letras

Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, RJ, 6 de novembro de 1980 Elogio de José Américo de Almeida “Profeta das ruas, mago do sertão” Casa de Machado de Assis, símbolo dos nossos valores espirituais. À sombra dos meus deuses o sortilégio dos meus caminhos me fez chegar. Nada mais alto, aqui é o infinito. O deus primeiro, o Deus da minha fé, da minha submissão à sua voz semeadora dos destinos, que me guardou nas dúvidas, encheu de certezas os meus clarões de perplexidades, estendeu-me a mão firme de Continue a ler

A Língua Portuguesa e o Mundo

Camões Center for Portuguese Studies, Columbia University, Nova York, Estados Unidos da América, 20 de maio de 1991 Agradeço muito ao Professor Kenneth Maxwell a oportunidade e o convite para estarmos juntos no Camões Center. Esta instituição conquistou a posição de um centro de referência na comunidade de língua portuguesa para todos aqueles que vivem uma permanente reflexão sobre a nossa história, arte e literatura. A Columbia University tem dado uma contribuição extraordinária para nossa cultura. Ela nos fala de Gilberto Freire, aqui estudante, tendo como orientador o grande antropólogo Continue a ler

Fernando Pessoa: António Vieira

António Vieira O céu estrela o azul e tem grandeza.Este, que teve a fama e a glória tem,Imperador da língua portuguesa,Foi-nos um céu também, No imenso espaço seu de meditar,Constelado de forma e de visão,Surge, prenúncio claro do luar,El-Rei D. Sebastião. Mas não, não é luar: é luz do etéreo.É um dia; e, no céu amplo de desejo,A madrugada irreal do Quinto ImpérioDoira as margens do Tejo.  Fernando Pessoa, em Mensagem

Uma só e muitas línguas

Academia Francesa, Paris, França, 23 de junho de 2005 Quando a Academia Francesa foi fundada, em 1635, num mundo conhecido, o Brasil era uma indefinida colônia portuguesa, numa América fantástica e de sonhos. Era o tempo da formação do Estado francês, que remonta a Filipe o Belo, conheceu grande impulso sob Henrique IV e foi terminada pelo Cardeal Richelieu. O Brasil era um desenho, linhas imprecisas de um país, cuja única definição estava na cabeça dos reis e navegantes lusitanos. Era tudo mistério e lendas, inventadas e divulgadas na ingênua Continue a ler

Livros no Maranhão

Com minha compulsão pela leitura, chega-me às mãos um pequeno livro sobre um tema incomum e de pouco interesse literário: a tradução. O livro é de duas professoras de São Paulo, Damiana Rosa de Oliveira e Andreia de Jesus Cintas Vazquez. São profissionais e devotas na arte de traduzir. O livro é constituído de dez pequenos capítulos, ricos de erudição, de lendas sobre a origem das línguas e da história dos primitivos tradutores.  Coincidentemente surge no Maranhão um livro sobre o tema que foge à abordagem histórica tradicional e envereda Continue a ler